Em desenvolvimento
Pela primeira vez na série vamos lançar o jogo em simultâneo em todo o mundo1, algo que já queremos fazer há bastante tempo. Como te sentes em relação a isso, Ishihara-san?1. Exclui determinadas regiões.
Há vários anos que temos esse objetivo, por isso é inexpressável. Mas dito de forma simples, quando o desenvolvimento começou, pensei que seria impossível! (risos)
Apesar de a ideia ter sido tua, achavas que nunca iria funcionar. (risos)
Inicialmente também tive as minhas dúvidas.
Tu também?! (risos)
Sim! (risos)
Na verdade, eu também. (risos)
(risos)
Quando a minha equipa mo anunciou, não consegui deixar de perguntar: “O quê? Vamos mesmo fazê-lo?!”
Mas à medida que o desenvolvimento foi avançando, fui-me apercebendo de que era possível. Não criámos jogos diferentes em línguas diferentes para países diferentes. Em vez disso, adotámos uma abordagem “7-em-1”. Por outras palavras, incluímos as sete línguas – japonês, inglês, francês, etc. – numa única versão do jogo e os seus utilizadores podem escolher a língua que preferem. Quando estes jogos foram feitos, apeteceu-me congratular-me, ainda que não tenha sido eu a fazer essa parte. (risos)
(risos)
Mas demonstra como a sensação de realização foi forte, por isso estou extremamente satisfeito.
Suponho que fazê-lo tenha sido duro, mas a abordagem 7-em-1 simplesmente fazia sentido de várias formas.
Sim. Até agora sempre havíamos feito versões separadas do jogo, uma para cada língua, mas desta vez precisávamos de fazer apenas uma.
Como foi para ti o trabalho prático, Masuda-san? Esta abordagem 7-em-1 não se revelou extremamente difícil com um jogo Pokémon?
Com certeza que sim.
Qual foi o maior obstáculo?
O argumento. Até agora escrevíamos primeiro o japonês e depois este era traduzido para inglês, que, por sua vez, era traduzido para as várias línguas, como francês e alemão. Mas desta vez passámos diretamente do japonês para outras línguas.
Foi mesmo “diretamente”! (risos)
Sim! (risos) Uma vez que o fizemos “diretamente”, o processo de tradução avançou de forma célere.
E muitos Pokémon novos aparecem quando existe um Pokémon novo. Não foi difícil escolher nomes para todos eles?
E de que maneira! A equipa conta com membros da equipa que se dedicam a atribuir nomes e – praticamente em lágrimas – deram o seu melhor! (risos)
(risos)
Já foram usados muitos nomes, pelo que pensar em novos nomes Pokémon é incrivelmente difícil.
Têm de tentar encontrar nomes que se adequem a cada um dos Pokémon, como exprimir a sua forma física. E têm de certificar-se de que não violam nenhuns direitos.
Exato. E desta vez quisemos tornar os nomes iguais em todos os países do mundo, se possível, pelo que os encarregados dessa tarefa se debateram imenso com ela. Todavia, a sensação de realização foi incrível.
Algo me diz que fazias isto (mostra o punho fechado) sempre que a equipa inventava um nome ótimo, sem qualquer problema relativo a direitos em lado nenhum do mundo. Estou certo? (risos)
Sem dúvida que sim! (risos)
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